Converge aconteceu nos dias 24 e 25 de abril, em Pucón, no Chile.

Foram dois dias recheados de debates, soluções e iniciativas voltadas para o turismo que regenera. A cidade de Pucón, no Chile, foi a escolhida para receber o Converge, primeiro evento internacional especializado em Turismo Regenerativo.

Luciana De Lamare e Bill Reed

Vozes potentes e fundamentais do setor estiveram empenhadas e unidas para discutir o assunto, nos 25 e 26 de abril. Entre elas, Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba – único representante brasileiro entre os painéis – e Bill Reed, arquiteto referência mundial em design regenerativo e membro fundador do Conselho de Construção Sustentável dos Estados Unidos.

“Converge é um evento de diálogos muito contundentes de experiências regenerativas em todo o mundo. Além disso, reforça a identidade local, sendo Pucón, coração da nação Mapuche e exemplo de regeneração ambiental, social e econômica para as comunidades locais que vivem essencialmente do turismo sustentável e regenerativo. O Aupaba trouxe a expertise em empreendedorismo social, experiências de manejo territorial, criatividade e inovação. E aprender com instituições que estão mais avançadas é sempre uma alegria para nós, além de fortalecermos uma rede latino-americana comprometida com a regeneração.”, enfatizou a presidente do Instituto, Luciana De Lamare, durante o painel Academia – apresentado junto com Roxana Hruby e Pablo Rebolledo.

Luciana De Lamare, Roxana Hruby, Pablo Rebolledo e Carlos Briceño

Ao todo, foram 10 conferências internacionais e oito painelistas que compartilharam cases e histórias que transformam olhares e despertam propósitos em prol do turismo do futuro pelo mundo.

O Converge é organizado pela Turismo Regenerativo.org, que tem como cofundadores Martin Araneda e Carlos Briceño. A entidade segue sendo pioneira em iniciativas globais de turismo regenerativo- com formação e suporte técnico a nível global.

“O Brasil tem um papel chave no setor, mas, precisa ir mais a fundo nas suas questões. Os chilenos, nesse aspecto, estão mais avançados, pois, contam com uma participação cidadã muito ativa e constante, independente de agendas político partidárias. Por lá, as políticas públicas discutidas são agendas construtivas para todos, com equilibrada relevância comunitária.”, lembrou De Lamare.

Encontros vão debater a transformação social, ambiental e econômica, em comunidades do
Rio de Janeiro, utilizando a turismo regenerativo.

Quando a comunidade se une, o Turismo se fortalece. E é com essa missão que o
Instituto Aupaba, realiza a I Jornada Inovadora do Turismo – iniciativa que tem como objetivo, fortalecer e dá mais vida a comunidades cariocas, por meio do turismo regenerativo.

O primeiro encontro aconteceu, na quinta-feira (10), na Biblioteca Hélio de La Peña, no Leme, e reuniu, a presidente do instituto, Luciana De Lamare, empreendedores, artesãos e líderes comunitários, que ajudam a fortalecer a rede de apoio do projeto. Com duas horas de duração, a jornada marca o início de um ciclo de atividades gratuitas, que tem como objetivo principal, transformar comunidades como Mangueira, Babilônia, Rocinha e Vidigal em polos turísticos sustentáveis, integrando educação, empreendedorismo e valorização cultural.

“Queremos mostrar que o turismo não precisa ser predatório. Pelo contrário: quando feito com respeito e planejamento, ele pode regenerar territórios, empoderar pessoas e revelar belezas invisibilizadas. Será uma ótima oportunidade de envolver e conscientizar mais pessoas sobre a importância do Turismo Regenerativo. A Babilônia, com sua história e cultura vibrante, é o lugar ideal para começarmos essa revolução.”, enfatiza a presidente do Aupaba, Luciana de Lamare.

Na sexta-feira (11) foi a vez da comunidade da Mangueira receber a jornada. As atividades aconteceram no Museu do Samba.

“A ideia é promover novas rotas turísticas nas favelas do Rio. E essa escuta, dá início a um processo de entendimento das necessidades da comunidade – com uma visão sensível para as demandas de cada local- para trazer as melhores soluções e projetos. É uma forma de dar oportunidade e voz para a comunidade, por meio do Turismo Regenerativo. Transformação que podemos fazer em qualquer lugar – valorizando o que já existe, nas comunidades.”, lembrou Luciana.

Os encontros vão oferecer workshops, cursos e experiências práticas para os participantes de forma gratuita.

No curso, mulheres aprendem sobre liderança, gestão do tempo e de negócios, estratégias de networking, construção da marca pessoal e planejamento de carreira.

Elas são donas de casa, mães, empreendedoras e estão cada vez mais ocupando lugares antes ocupados apenas por homens. Mas, apesar dos avanços nas políticas corporativas de diversidade e inclusão, a presença de mulheres, em cargo de liderança ainda segue em desvantagem.

É o que mostra o estudo mais recente da Diversitera- empresa especializada em promover diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro das organizações. A pesquisa aponta que apenas 35% dos cargos de liderança em empresas são ocupados por mulheres, enquanto elas representam 70% das funções operacionais, como recepção e limpeza. O estudo também aponta uma diferença de 21% nos salários de homens e mulheres que ocupam a mesma posição. Os dados do IBGE mostram um número ainda menor: cerca de 30% de mulheres ocupando cargos de liderança nas empresas- percentual que não evoluiu nos últimos anos.

Pensando nisso, o programa Take the Lead está oferecendo um curso de capacitação on-line e gratuito, para mulheres e empreendedoras que querem crescer na carreira profissional. O curso é resultado de uma parceria entre o Instituto Aupaba e Mexoxo – organização não governamental internacional que carrega a missão de democratizar o acesso à educação para mulheres, com o patrocínio do Fundo para Mulheres da multinacional francesa L´Oréal.

“Nós acreditamos muito no poder da educação e apostamos forte nas mulheres. Com esse curso, queremos mostrar para elas o poder que elas têm e como é possível transformar a realidade em empresas que só favorecem homens.”, enfatizou Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba.

Dentro dos módulos de ensino, as mulheres vão aprender sobre liderança e gestão de equipes e negócios, estratégias de networking, construção da marca pessoal, gestão do tempo e planejamento de carreira. Para a primeira turma do curso estão sendo oferecidas 2 mil vagas. As mulheres que quiserem participar devem fazer a inscrição pelo site: institutoaupaba.org/take-thelead2025.

Saiba mais sobre o Take The Lead

Voltado para mulheres a partir dos 18 anos, o programa é estruturado em cinco módulos: tornando-se um líder poderoso, fundamentos do marketing digital, pensamento empreendedor, habilidade de avaliação de carreira e gerenciando tempo e prioridades. São cerca de 20 horas de conhecimento baseado em habilidades e competências, que por não serem em tempo real, permitem que as participantes tenham maior flexibilidade e maior controle no ritmo de aprendizado. Após a finalização, é emitido certificado emitido pela Universidade americana Cornell University.

Relatórios do Instituto Aupaba

 

Os relatórios do Instituto Aupaba refletem nosso compromisso com a transparência, impacto social e excelência na gestão de projetos. Neles, apresentamos resultados mensuráveis, aprendizados, indicadores de desempenho e depoimentos que revelam a transformação vivida nos territórios onde atuamos.

Cada relatório documenta de forma clara e acessível nossas ações em áreas como turismo regenerativo, educação, cultura, meio ambiente e desenvolvimento territorial, com destaque para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) alcançados.

Acesse os relatórios e conheça o impacto positivo do Instituto Aupaba em cada território onde planta sementes de futuro.

Acessar o relatório – clique aqui.

Por Alexandre Sampaio e Luciana De Lamare*

O ano de 2024 terminou com um alerta contundente: foi o mais quente da história recente, registrando temperatura média global 1,6ºC acima dos níveis pré-industriais. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos sinalizaram nova retirada do Acordo de Paris, aprofundando a
urgência de ações climáticas em escala global.

Nesse cenário, o Brasil se prepara para assumir papel de protagonista. Com a realização da COP30 em Belém (PA), em 2025, o país tem uma oportunidade única de liderar a agenda do turismo sustentável — setor que representa cerca de 7% do PIB nacional e emprega milhões de brasileiros.

Oportunidade de liderança na agenda de turismo sustentável

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), e o Instituto Aupaba vêm desenvolvendo iniciativas que unem desenvolvimento econômico à preservação ambiental. O objetivo é claro: fomentar um modelo de turismo sustentável, com base na bioeconomia e na valorização das comunidades locais, especialmente na Amazônia.

Tecnologia e inovação a favor da sustentabilidade

O debate climático, cada vez mais pautado por temas como inteligência artificial (IA) e inovação, exige respostas concretas. Tecnologias emergentes, como a IA, podem ajudar a otimizar recursos, reduzir desperdícios e melhorar a gestão de destinos turísticos. Mas é fundamental que essas soluções estejam alinhadas à sustentabilidade ambiental, social e cultural.

A Amazônia, foco das atenções na próxima COP, concentra ativos estratégicos como biodiversidade, recursos hídricos e conhecimento tradicional. É também um território com forte potencial turístico, ainda pouco explorado sob a ótica da sustentabilidade. Transformar esse potencial em vetor de desenvolvimento requer investimentos, planejamento e, sobretudo, compromisso do setor privado.

O papel do setor privado e os desafios a superar

O turismo sustentável oferece caminhos reais para preservar o meio ambiente ao mesmo tempo em que gera renda, empregos e oportunidades. Práticas como o ecoturismo, o turismo de base comunitária e a valorização da cultura regional mostram que é possível crescer sem destruir. Trata-se de uma agenda que conecta o local ao global, com impactos positivos para as economias regionais e para a imagem do Brasil no exterior.

A liderança do setor privado é fundamental nesse processo. Empresas e instituições que atuam no turismo sustentável já têm adotado medidas para reduzir emissões de carbono, investir em energias limpas e promover cadeias produtivas mais inclusivas. A CNC, por exemplo, apoia projetos de capacitação e certificação que ajudam destinos turísticos a adotarem práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Avançar com políticas públicas e incentivos

Contudo, ainda há desafios significativos. É necessário fortalecer políticas públicas, promover incentivos e criar um ambiente regulatório que favoreça o investimento em turismo verde. O diálogo entre governo, iniciativa privada e sociedade civil é essencial para avançar de forma coordenada.

A COP30 como vitrine internacional

A COP30 será o palco ideal para apresentar soluções brasileiras ao mundo. Mais do que uma conferência, é uma vitrine internacional para mostrar que o Brasil tem ativos únicos e capacidade de liderar pelo exemplo. Isso exige mobilização desde já — com projetos concretos, metas definidas e parcerias efetivas.

Se o turismo for tratado como política estratégica de desenvolvimento sustentável, o país poderá não apenas diversificar sua economia, mas também reforçar sua diplomacia ambiental. O Brasil pode ser reconhecido globalmente como um destino que respeita o meio ambiente, valoriza sua cultura e promove inclusão social por meio do turismo sustentável.

Em um mundo em transformação, onde crises climáticas e transições tecnológicas se entrelaçam, o turismo responsável é mais do que tendência: é uma necessidade. Cabe ao Brasil aproveitar esse momento histórico para consolidar um novo modelo de crescimento — mais verde, mais justo e com maior protagonismo internacional.

*Alexandre Sampaio é diretor da CNC e representante do Conselho Empresarial de
Turismo e Hospitalidade.

*Luciana De Lamare é presidente do Instituto Aupaba.

Governança do Instituto Aupaba: Transparência, Inovação e Impacto

 

O Instituto Aupaba acredita que a governança transparente, participativa e inovadora é essencial para impulsionar sua missão de regeneração territorial e fortalecimento comunitário. Nosso modelo de governança reflete o compromisso com a ética, a diversidade e a responsabilidade socioambiental, garantindo que nossas ações tenham impacto real e sustentável.

A estrutura do Instituto Aupaba é composta por uma Diretoria Executiva, um Conselho Fiscal, um Comitê de Governança 100% feminino e um Conselho Estratégico internacional composto por 70% de mulheres, formado por especialistas de diversas áreas, distribuídos em sete países. Essa diversidade de perspectivas fortalece a tomada de decisões e amplia nosso alcance na promoção de turismo regenerativo, desenvolvimento territorial e bioeconomia.

Nesta seção, disponibilizamos nossos principais documentos de governança, incluindo Regimento Interno, Código de Ética e Conduta, Planejamento Estratégico e Relatórios de Transparência. Esses documentos demonstram nosso compromisso com a gestão responsável e a construção de parcerias sólidas e confiáveis.

Acreditamos que a governança eficaz é a base para transformar territórios e comunidades, promovendo oportunidades justas e sustentáveis. Convidamos você a conhecer mais sobre nossos princípios e diretrizes e a fazer parte dessa jornada de inovação e impacto positivo.

Estatuto Social

Política Anticorrupção

Código de Ética

Regimento Interno Conselho Estratégico

Regimento Interno Comitê de Governança

Regimento Interno Conselho Fiscal

Regimento Interno Instituto Aupaba

Caminhos de Villaronga

Riqueza cultural do Vale do Paraíba ganha novo capítulo com lançamento do guia turístico e ilustrado 

Projeto do Instituto Aupaba, com apoio do Governo da Catalunha, lançado dia 4 de novembro, no Centro Cultural Cazuza, em Vassouras

Baixe aqui seu e-book gratuitamente!

 

Da Catalunha para o Vale do Paraíba! Essa é a história do pintor e decorador José Maria Villaronga que, mais de um século depois, sai do esquecimento para inspirar a autora, Ana Cláudia de Paula Torem, uma das maiores especialistas em pintura decorativa do Brasil, a se unir ao Instituto Aupaba, e refazer os caminhos percorridos por Villaronga que também contam a história do Brasil cafeeiro do século XIX.

O catálogo ilustrado Caminhos de Villaronga, do artista que deixou suas pinturas-decorações nos casarões, fazendas e igrejas principalmente no Vale do Paraíba fluminense e paulista, será lançado no 4 de novembro, às 14 horas no Centro Cultural Cazuza, no centro de Vassouras, estado do Rio de Janeiro. Durante o evento, haverá distribuição gratuita do catálogo e, para aqueles que não puderem comparecer, estará disponível para download gratuito, no site www.institutoaupaba.org.

O catálogo, em inglês e português, é um guia turístico e ilustrado do Vale do Paraíba, um roteiro das casas, fazendas e igrejas pintadas por Villaronga, envolvendo 15 municípios da região, que percorre também a vida e obra do artista.

A autora Ana Cláudia de Paula Torem estará presente no lançamento para compartilhar detalhes surpreendentes sobre esse artista extraordinário. Também haverá uma exposição de fotografia com as pinturas de José Villaronga nas fazendas do Vale do Paraíba e uma visita guiada ao Casarão do Barão de Itambé. O evento é uma realização do Instituto Aupaba e Governo da Catalunha no Brasil, com apoio da Universidade de Vassouras, Secretaria de Cultura de Vassouras e do Vale do Café Convention & Visitors Bureau.

Contexto

O Vale do Paraíba foi um dos grandes palcos da riqueza e da diversidade cultural no Brasil do século XIX. A prosperidade da região estava intimamente ligada à produção de café, cuja força transformou não só a economia, mas também as paisagens e o modo de vida local.  E Villaronga está entre os muitos personagens desse cenário, que encontrou na região as oportunidades de que precisava para desenvolver seu ofício e oferecer uma expressão estética que combinava a opulência das fazendas e as paisagens locais. Apesar da quantidade de obras encontradas na região atribuídas ao pintor catalão, ele permaneceu mais de um século no esquecimento.  O catálogo é fruto de anos de pesquisa e dedicação de Ana de Paula Torem e do desejo de tornar Villaronga, esse interessante imigrante catalão, uma figura central na história artística do Vale do Paraíba.

Sobre o Instituto Aupaba

O Instituto Aupaba (do Tupi-guarani “terra de origem”) é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que nasce em 2023 como um hub de projetos dedicado a ações e iniciativas de impacto voltadas para o aprimoramento social, ambiental e cultural do território. De maneira criativa, inovadora e enxuta, desenvolve projetos e também oferece expertise na elaboração e execução de programas ambientais, culturais e educacionais que visem apoiar o desenvolvimento local onde o turismo pode ser um instrumento de transformação social e econômica. Sob a presidência de Luciana De Lamare, cofundadora e profissional com mais de 20 anos de experiência no setor de turismo, o Instituto Aupaba destaca-se por sua governança transparente, idônea e dinâmica. Seu Conselho Estratégico é composto por 45 membros e líderes nas áreas ambiental, de cultura, turismo e ciência política, refletindo a pluralidade e o compromisso do Instituto com a inclusão. Conheça mais nossas atividades em nossos canais no Instagram, LinkedIn e YouTube.

Matéria de Lançamento do Catálogo.

 

Mais informações para a imprensa: imprensa@institutoaupaba.org

Christiane Paiva Chaves | (21) 99987.5585

Karina Mosmann | (11) 98690.7444

 

Missão Caminhos de Villaronga

 

O Vale do Café fluminense e o Vale Histórico paulista, já conhecidos por sua rica história e beleza natural, recebeu em fevereiro uma visita ilustre que marcou não apenas um encontro entre culturas, mas também o início de uma colaboração promissora. O Instituto Aupaba, liderado pela presidente Luciana De Lamare, teve a honra de receber Paula Mèlich Bonet, representante do Governo da Catalunha no Brasil, para apresentação do roteiro artístico e cultural “Caminhos de Villaronga” e da também pintora decoradora, a PhD. Ana Claudia de Paula Torem, que defendeu sua tese de Doutorado sobre vida e obra do artista catalão que viveu no Vale do Paraíba na segunda metade do século 19.

Durante os dias 19 a 21 de fevereiro de 2024, a região testemunhou um evento histórico, com a primeira visita oficial da representante fora da região metropolitana do Rio de Janeiro, e a primeira presença oficial da região autônoma da Catalunha no Brasil.

O propósito dessa visita foi além de estreitar laços entre a Catalunha e o Vale do Café, buscando associar o território à rica herança cultural e artística, posicionando o Brasil como um destino cultural de destaque. Além disso, visou fomentar a produção acadêmica, o turismo e a geração de emprego nas localidades contempladas.

Um dos destaques dessa visita foi a apresentação do roteiro “Caminhos de Villaronga”, inspirado no legado do renomado artista e arquiteto catalão José Maria Villaronga Panella. Para muitos na Catalunha, Villaronga ainda é um desconhecido, mas sua influência na região do Vale do Café é profunda e significativa.

A jornada contou com a presença de figuras proeminentes, como a pintora-decoradora e pesquisadora Dra. Ana Torem, especialista nas obras de Villaronga, e representantes das comunidades locais, incluindo autoridades como o historiador Angelo Ferreira Monteiro e a secretária de Cultura de Vassouras, Angela Maria da Silva.

Durante o percurso, os participantes puderam explorar fazendas históricas, como a do Paraízo e o Palácio Barão de Itambé, em Vassouras, e conhecer mais sobre a presença e influência de Villaronga na região.

Além do Vale do Paraíba Fluminense, a visita se estendeu à cidade de Bananal, onde o artista catalão viveu e trabalhou. Locais como a Fazenda Resgate e a Igreja Matriz testemunham sua contribuição artística e cultural para a região.

Um dos pontos altos da visita foi a Fazenda dos Coqueiros, principal fazenda histórica aberta à visitação na região, que recebeu calorosamente o grupo.

O Instituto Aupaba, que coordenou e organizou toda a visita, tem como objetivo atrair apoiadores e patrocinadores para o roteiro artístico-cultural “Caminhos de Villaronga”. Com um alcance estimado de mais de 10 mil pessoas através de versões físicas e digitais do roteiro, e ainda mais dois milhões de visitantes nas regiões abrangidas, o projeto promete impactar positivamente o turismo e a cultura local.

Esta visita oficial marca um marco significativo no fortalecimento das relações entre o Vale do Café e a Catalunha, abrindo portas para uma colaboração frutífera no campo da arte, da cultura, da educação e do turismo internacionalmente qualificado.

Esteja por dentro dos encantos e mistérios do pintor espanhol Villaronga e suas obras visitando o link: Quem foi Villaronga?

 

Instituto Aupaba e Projetos Aprovados na Lei Rouanet: Oportunidades de Patrocínio

 

O Instituto Aupaba é uma organização dedicada ao desenvolvimento territorial, com uma forte ênfase na regeneração cultural e ambiental através do turismo. Com vários projetos aprovados pela Lei de Incentivo Fiscal, a Lei Rouanet, o Aupaba busca parceiros e patrocinadores que compartilhem de sua visão de criar impactos positivos duradouros em comunidades e no meio ambiente. Aqui, destacamos nossos principais projetos aprovados pelo Ministério da Cultura, além de nossa filosofia de governança, transparência e compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

Valores e Governança do Instituto Aupaba

 

O Aupaba atua com transparência e responsabilidade, oferecendo uma sólida governança e prestação de contas clara aos seus parceiros. Nossa gestão eficiente assegura o cumprimento rigoroso de metas e resultados, alinhados aos valores institucionais de inovação, inclusão e sustentabilidade. Apoiamos empresas que desejam investir em projetos que transcendem o retorno econômico, promovendo impactos sociais, culturais e ambientais relevantes. Ao patrocinar nossos projetos, você terá a oportunidade de associar sua marca a causas nobres, consolidando sua imagem como agente de transformação.

 

Conheça nossas Instâncias de Governança:

Diretoria & Conselho Fiscal

Conselho Estratégico

Comitê de Governança

 

Projetos Aprovados na Lei Rouanet para 2025

 

Rota Afrofuturista RJ

Objetivo: Promover e valorizar a cultura afro-brasileira no Rio de Janeiro, criando um legado que resgate o passado e projete um futuro mais inclusivo.

  • ODS Alinhados: Redução das Desigualdades, Educação de Qualidade, Trabalho Decente, Cidades Sustentáveis.
  • Valor Aprovado: R$ 869.863,23
  • Cotas de Patrocínio: A partir de R$ 50 mil
  • Impactos Esperados: 20 mil pessoas impactadas diretamente, mais de 2 milhões de visitantes nas áreas abrangidas.
  • Número de Aprovação: 2316366
Clique aqui para conhecer a Rota Afrofuturista!

 

Descobrindo os Caminhos de José Maria Villaronga y Panella

Objetivo: Resgatar o legado do pintor catalão do século XIX, promovendo o turismo e a produção cultural nos Vales do Paraíba e do Café.

  • ODS Alinhados: Indústria, Inovação e Infraestrutura, Educação de Qualidade, Trabalho Decente.
  • Valor Aprovado: R$ 354.618,00
  • Cotas de Patrocínio: A partir de R$ 30 mil
  • Impactos Esperados: 10 mil pessoas diretamente impactadas, com grande alcance em comunidades espanholas e catalãs.
  • Número de Aprovação: 2311135
Clique aqui para conhecer Caminhos de Villaronga!

 

Guia do Patrimônio Cultural Ferroviário Brasileiro

Objetivo: Preservar e valorizar o patrimônio ferroviário no Sudeste, promovendo o turismo consciente e sustentável.

  • ODS Alinhados: Trabalho Decente e Crescimento Econômico, Cidades Sustentáveis, Ação Contra Mudança Climática.
  • Valor Aprovado: R$ 407.983,62
  • Cotas de Patrocínio: A partir de R$ 40 mil
  • Impactos Esperados: 10 mil pessoas diretamente impactadas, com envolvimento de mais de 100 municípios.
  • Número de Aprovação: 2315146
Clique aqui para conhecer o Guia do Patrimônio Cultural Ferroviário Brasileiro!

 

Circuito das Águas do Rio Antigo

Objetivo: Conscientizar sobre o uso sustentável da água, preservando o patrimônio histórico-cultural associado às antigas companhias de água do Rio de Janeiro.

  • ODS Alinhados: Água Potável e Saneamento, Saúde e Bem-Estar, Cidades Sustentáveis.
  • Valor Aprovado: R$ 370.344,69
  • Cotas de Patrocínio: A partir de R$ 40 mil
  • Impactos Esperados: 10 mil pessoas diretamente impactadas, mais de 2 milhões de visitantes nas regiões contempladas.
  • Número de Aprovação: 2315145
Clique aqui para conhecer o Circuito das Águas do Rio Antigo!

 

Caminhos de Clarice Lispector

Objetivo: Valorizar a literatura e contribuir para o turismo cultural no Rio de Janeiro, promovendo roteiros ligados à vida de Clarice Lispector.

  • ODS Alinhados: Educação de Qualidade, Igualdade de Gênero, Trabalho Decente e Crescimento Econômico, Cidades Sustentáveis.
  • Valor Aprovado: R$ 195.312,00
  • Cotas de Patrocínio: A partir de R$ 20 mil
  • Número de Aprovação: 235569
Clique aqui para conhecer Caminhos de Clarice Lispector!

 

Projetos Sob Medida e Oportunidades de Patrocínio

Além dos projetos já aprovados pela Lei Rouanet, o Instituto Aupaba também desenvolve projetos sob medida, adaptados às necessidades e ao perfil de cada patrocinador. Nossa equipe é especializada em criar soluções inovadoras, que não apenas atendam aos critérios de sustentabilidade e impacto cultural, mas que também promovam retornos significativos em termos de visibilidade e associação com causas de relevância global.

 

Por Que Patrocinar os projetos do Instituto Aupaba?

Ao investir em nossos projetos, você estará associando sua marca a iniciativas que promovem transformação cultural, inclusão social, preservação ambiental e desenvolvimento econômico. Nossa abordagem de desenho regenerativo vai além do turismo regenerativo, integrando comunidades locais e fortalecendo identidades culturais e bioculturais. Acreditamos que, juntos, podemos criar um futuro mais sustentável e inclusivo.

Para saber mais ou discutir oportunidades de patrocínio, entre em contato conosco através de nossos canais institucionais.

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Turismo Sustentável e Turismo Regenerativo: A Evolução de uma Nova Consciência no Brasil

Nos últimos anos, o turismo vem passando por uma profunda transformação, alinhando-se com valores de preservação ambiental e respeito às culturas locais. Nesse cenário, dois conceitos têm se destacado como pilares dessa evolução: o turismo sustentável e o turismo regenerativo. Embora ambos compartilhem a preocupação com o impacto das atividades turísticas, há uma diferença crucial que os separa: enquanto o turismo sustentável busca minimizar danos, o turismo regenerativo visa ir além, promovendo a recuperação e o fortalecimento dos ecossistemas e das comunidades afetadas.

A partir da evolução do turismo sustentável, o turismo regenerativo surge como uma resposta inovadora aos desafios ambientais e sociais enfrentados por destinos ao redor do mundo. O turismo sustentável, historicamente, baseia-se na ideia de preservar o que já existe, buscando minimizar o impacto humano sobre o meio ambiente e as comunidades. Esse modelo propõe práticas que envolvem desde a gestão eficiente de recursos naturais até a promoção de um turismo mais inclusivo, garantindo que as comunidades locais se beneficiem economicamente das atividades turísticas sem comprometer sua cultura e modo de vida. Apesar de seu valor indiscutível, o turismo sustentável limita-se, muitas vezes, a ser uma prática de manutenção — uma tentativa de mitigar os danos já causados ​​pela exploração desordenada

Por outro lado, o turismo regenerativo vai além dessa proposta conservadora. Ele não se contenta em apenas preservar o meio ambiente; seu objetivo é restaurar e regenerar o que foi danificado, seja o ecossistema natural ou as culturas locais que foram impactadas em níveis pelo turismo convencional. Essa abordagem transformadora promove uma relação de troca entre o visitante e o ambiente, onde o turista não é apenas um coletor, mas um agente ativo na recuperação dos locais que visita. No contexto do turismo regenerativo, o envolvimento profundo do visitante com o meio ambiente permite a criação de experiências significativas, que não só promovem a cura dos ecossistemas, mas também a regeneração interna do próprio turista.

No Brasil, esse conceito começa a ganhar força, com iniciativas que se concentram em áreas naturais de grande valor ambiental e cultural. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica, que já enfrentam diversas manipulações devido à exploração econômica, se tornam ideais para a implementação de práticas regenerativas. Ao adotar esse modelo, o turismo regenerativo não apenas ajuda na recuperação da biodiversidade local, mas também valoriza e fortalece as comunidades que ali vivem, promovendo uma relação mais equilibrada e harmônica entre os seres humanos

Dessa forma, ao comparar turismo sustentável e regenerativo, percebemos que, enquanto o primeiro se concentra na manutenção e preservação, a segunda busca uma intervenção ativa e consciente, capaz de curar o que foi prejudicado e criar um novo paradigma de turismo, mais sensível às necessidades do planeta.

Turismo Sustentável: Preservar para Continuar

O conceito de turismo sustentável surgiu como uma resposta à crescente conscientização sobre os impactos negativos do turismo de massa. Ele propõe um equilíbrio entre o desenvolvimento turístico e a conservação dos recursos naturais e culturais. A premissa é simples: o turismo pode e deve ser uma força para o bem, desde que haja planejamento e responsabilidade. Isso inclui a preservação ambiental, o envolvimento das comunidades locais e a manutenção da viabilidade econômica dos destinos.

No turismo sustentável, o foco está em preservar o que já existe, assegurando que as gerações futuras também possam usufruir dessas riquezas. Práticas como a redução de resíduos, o uso consciente dos recursos naturais e o respeito às tradições culturais são elementos centrais. No entanto, apesar de sua relevância, o turismo sustentável, por si só, pode ser limitado ao atuar de maneira preventiva, sem promover uma transformação mais profunda dos ambientes e comunidades.

Turismo Regenerativo: Restaurar para Evoluir

É nesse ponto que o turismo regenerativo entra em cena, propondo uma visão mais abrangente e proativa. Em vez de apenas não causar danos, o turismo regenerativo busca revitalizar ecossistemas e culturas que foram degradadas ou subutilizadas ao longo do tempo. Ele se baseia na ideia de que a atividade turística pode ser uma força ativa de regeneração, promovendo a recuperação de áreas naturais, fortalecendo a cultura local e, mais importante, criando uma conexão mais profunda entre os visitantes e os destinos.

Ao contrário do turismo sustentável, que preserva, o turismo regenerativo tem como objetivo recuperar e revitalizar. Isso se manifesta em iniciativas que vão além do “não causar impacto”, como o apoio a projetos de reflorestamento, a regeneração de solos degradados e o fortalecimento das comunidades locais por meio da valorização de suas tradições e saberes. Mais do que evitar a degradação, o turismo regenerativo oferece ao turista a oportunidade de se tornar parte ativa da solução, contribuindo para o renascimento dos locais visitados.

O Viés do Turismo Regenerativo em Nosso Trabalho

No Brasil, a aplicação do turismo regenerativo ganha uma importância ainda maior, dada a rica biodiversidade e o vasto patrimônio cultural que o país abriga. No entanto, essa riqueza também torna os desafios maiores, especialmente em áreas que sofreram com o turismo desordenado e a exploração de recursos naturais.

No trabalho que desenvolvemos com o Vivah Experiências, o foco está em criar vivências imersivas na natureza, onde a regeneração interna dos participantes é tão importante quanto a regeneração dos ambientes. Através de experiências que combinam contato direto com a natureza e práticas de bem-estar, como meditação e autoconhecimento, buscamos não apenas restaurar ecossistemas, mas também promover uma transformação pessoal profunda. Acreditamos que a cura e o equilíbrio de um indivíduo estão intrinsecamente ligados à revitalização dos ambientes naturais ao seu redor.

Nossas experiências ocorrem prioritariamente em áreas naturais como florestas, praias e ambientes rurais, onde o visitante se conecta diretamente com a terra e suas energias. Nesse processo, o turista deixa de ser um mero espectador para se tornar um agente ativo na regeneração do local, contribuindo para a restauração de ecossistemas e comunidades.

O Futuro do Turismo Regenerativo no Brasil

À medida que o turismo regenerativo se consolida como uma prática transformadora, ele aponta para o futuro do setor, onde a sustentabilidade não é o ponto final, mas o ponto de partida. O Brasil, com sua vasta diversidade ecológica e cultural, tem o potencial de se tornar um dos principais destinos de turismo regenerativo no mundo. O desafio está em ampliar essa consciência, tanto entre os turistas quanto entre os gestores de destinos, criando uma nova cultura de turismo que vai além do preservacionismo e abraça a regeneração como um caminho para o futuro.

O que propomos com o Vivah Experiências é uma jornada de reconexão, onde o visitante se transforma enquanto transforma o ambiente ao seu redor. A regeneração, tanto interna quanto externa, é o coração do nosso trabalho e acreditamos que ela é o caminho para um turismo verdadeiramente transformador.

O turismo regenerativo é, portanto, uma evolução natural do turismo sustentável, convidando-nos a olhar além da conservação e a adotar uma postura ativa de reparação e revitalização, tanto dos destinos que visitamos quanto de nós mesmos.

Por meio dessa abordagem inovadora, o Brasil pode não só proteger suas belezas naturais e culturais, mas também regenerá-las, garantindo que futuras gerações possam vivenciar a verdadeira riqueza que este país tem a oferecer. O turismo regenerativo não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para um futuro mais sustentável e próspero.

Turismo Sustentável no Brasil: https://www.gov.br/turismo/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/turismo-responsavel

Turismo Regenerativo e Sustentável no Brasil:https://www.ecodebate.com.br/2024/07/12/ecodebate-indice-da-edicao-n-4-164-de-12072024/

Por Claudia Blands

Claudia Blands, especialista en Turismo Regenerativo y fundadora de Vivah Experiencias Regenerativas. Con formación en Gestión de Turismo Sostenible y una amplia experiencia en el desarrollo de iniciativas que buscan reconectar a las personas con la naturaleza, trabaja para transformar el turismo en una herramienta de regeneración ambiental, social y cultural. A lo largo de su trayectoria, ha participado en proyectos de impacto en diversas regiones, siempre con el objetivo de promover viajes que inspiren una conexión profunda y transformadora. En su columna en el Instituto Aupaba, muestra cómo el turismo regenerativo es una invitación a mirar hacia adentro, sanarse y, a partir de esa transformación personal, impactar positivamente el medio ambiente y las comunidades.

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